Porta de entrada da Covid-19 no Brasil, o estado de São Paulo apresenta quedas nos registros de mortes e casos em decorrência da infecção nas últimas semanas (veja o gráfico abaixo). Neste domingo, 30, a média móvel de óbitos causados pela doença ficou em 215,9 e de casos em 7.039,3.
Para se ter uma ideia, em julho, quando a epidemia se fez mais letal na região, as médias móveis de mortes chegaram a 277,9 e 276,4 nos dias 18 e 17 respectivamente. O número de casos sofreu uma desaceleração relevante mais recentemente. Como comparativo, no dia 14 deste mês, a média móvel chegou aos 11.106,1 registros.
O levantamento realizado por VEJA com as médias móveis considera os novos casos e mortes dos últimos sete dias somados e divididos por sete. Deste modo é possível neutralizar as subnotificações ocorridas ao longo do final de semana, quando algumas secretarias de saúde não conseguem manter o ritmo de notificação de registros da doença.
Outro indicador que aponta para uma diminuição da potência da pandemia na região são as quedas sucessivas nas taxas de internação em todo o estado. De acordo com levantamento oferecido pela gestão de João Doria na última sexta-feira, 28, leitos de UTI com pacientes acometidos por quadros confirmados ou suspeitos de Covid-19 somam 54,3% do contingente total da capacidade de atendimento. Trata-se da quarta queda seguida na medição desta taxa.
Atualmente, todas as 645 cidades em SP contam com algum tipo de flexibilização na quarentena dentro do chamado “Plano São Paulo” que categoriza quais serviços devem ser abertos ou fechados diante de indicadores epidemiológicos. Na última semana, nenhuma região foi rebaixada e precisou suspender autorizações de abertura, o que significa que não houve piora significativa da pandemia no entorno.