A vacina para Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Moderna Inc. mostrou 94,5% de eficácia em resultados iniciais dos testes de fase 3 para desenvolvimento do imunizante. De acordo com comunicado publicado pela empresa nesta segunda-feira, 16, são 30.000 voluntários americanos inscritos nos estudos clínicos.
O estudo primário levou em conta 95 casos positivos de Covid-19 que foram detectados no grupo de pacientes participantes na análise, a partir de duas semanas após receberem a segunda dose do fármaco — ou de um medicamento placebo. Do total, 90 casos eram do grupo do placebo e cinco do grupo que efetivamente tomaram o imunizante. Entre os casos graves (foram onze) nenhum estava no grupo que recebeu efetivamente a vacina.
Em relação à segurança, diz o documento, não há “preocupações significativas”. A maioria dos eventos adversos são leves a moderados. Os mais comuns foram: dor no local da injeção (2,7%), fadiga (9,7%), mialgia (8,9%), artralgia (5,2% ), cefaleia (4,5%), dor (4,1%) e vermelhidão no local da injeção (2,0%).
A Moderna afirmou que entrará com pedido de uso emergencial do fármaco junto à FDA (agência que regula medicamentos no país) nas próximas semanas.
No começo do mês, a também americana Pfizer anunciou que seu fármaco previne mais de 90% das infecções pela Covid-19.
Nesta segunda-feira, 16, o Brasil teve médias móveis atualizadas em 28.776 diagnósticos e 483,7 mortes por conta do novo coronavírus.