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Da pílula ao orgasmo: como encurtar ou interromper o fluxo menstrual

Atividade física, implante e injeção hormonal estão entre as outras opções. Todas devem ser escolhidas sempre com o auxílio de um especialista

Por Da Redação
Atualizado em 4 set 2018, 18h47 - Publicado em 3 set 2018, 18h34

Você sabia que há maneiras de encurtar ou parar os períodos menstruais? Os métodos ainda não foram completamente desvendados pela ciência, mas estão disponíveis e têm sido cada vez mais usados pelas mulheres.

Entre os alguns dos métodos mais utilizados estão as pílulas anticoncepcionais e outros métodos contraceptivos hormonais.

É seguro?

Segundo a Rede Nacional de Saúde da Mulher (NWHN, na sigla em inglês), não há evidências de que os períodos de abandono do uso de anticoncepcionais sejam prejudiciais à saúde. No entanto, as mulheres podem experimentar alguns efeitos colaterais ao utilizarem por muitos anos. A American Cancer Society, por exemplo, alerta para o fato de que o uso a longo prazo pode aumentar o risco de câncer de mama e câncer cervical. No entanto, a entidade informa que também podem diminuir os riscos de câncer no endométrio, no ovário e no colo. Portanto, a escolha certamente fica nas mãos das mulheres.

Além disso, não há maneiras infalíveis de interromper o período, mas alguns métodos podem aumentar a velocidade com que o sangue menstrual deixa o útero ou impedir que ele venha. O site especializado Medical News Today preparou uma lista das técnicas mais conhecidas para controlar a menstruação.

1. Sem absorvente

Os absorventes podem bloquear a saída do fluxo de sangue, o que muitas vezes prolonga a duração do sangramento. Ainda assim, como absorventes higiênicos não devem impedir o fluxo menstrual, algumas pessoas acreditam que seu uso pode, na verdade, ajudar o período a terminar mais cedo.

2. Orgasmo

Atividades sexuais, como sexo e masturbação, estimulam contrações uterinas, o que pode causar maior fluxo menstrual em um tempo mais curto. Embora não haja evidências científicas para apoiar esse método, não há efeitos colaterais adversos, por isso não é arriscado tentar.

3. Atividade física

O movimento muscular resultante do exercício físico pode aumentar o fluxo de sangue que deixa o corpo, reduzindo potencialmente a duração de um período. No entanto, ainda não há muitos estudos a respeito. Mas exercitar-se regularmente traz muitos outros benefícios para a saúde.

3. Pílula combinada

As mulheres que tomam a pílula anticoncepcional combinada –  que mistura hormônios de estrogênio e progestina – ajudam a suprimir a ovulação e a manter o revestimento do útero fino. Durante seu uso, as mulheres tomam pílulas ativas por três semanas; na semana seguinte, ficam sem pílulas ou ingerem pílulas placebo (sem efeito), momento no qual devem ficar menstruadas; por causa disso é possível saber quando o fluxo menstrual chega.

No uso da pílula é possível encurtar e/ou suprimir o período. Para ambos os casos, a forma é a mesma: basta começar a nova cartela assim que chegar às pílulas ‘placebo’, no caso de quem as têm; ou iniciar a nova cartela no momento em que não deveriam estar tomando nada. Esse recurso simples mantém os níveis de hormônio contantes e pode impedir que a menstruação ocorra. As estimativas indicam que esse método funciona em 80% das vezes, no caso da interrupção. Para encurtar o período não existem estimativas e pode não funcionar para muitas mulheres.

Também existem outras opções de pílulas  – sob prescrição médica – que só permitem a vinda da menstruação a cada três meses. No entanto, essa opção deve ser discutida com o ginecologista.

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Interrupções de longo prazo

Também é possível interromper a menstruação por um longo período de tempo, técnica conhecida como supressão menstrual. Um dos métodos mais utilizados é o contraceptivos hormonal. Veja abaixo alguns do mais conhecidos.

1. Dispositivo intrauterino (DIU)

O DIU é uma solução contraceptiva de longo prazo que é inserida no útero da mulher, podendo durar de três a dez anos, dependendo do modelo. Esse método contraceptivo é encontrado na forma hormonal – que pode interromper o período em até 80% do tempo – e não hormonal. O dispositivo pode ser removido a qualquer momento, informação útil para quem pensar em engravidar no futuro ou não conseguir se adaptar ao DIU.

2. Injeções hormonais

A injeção de progesterona contém progestina – composto sintético que tem efeitos similares aos da progesterona – e é administrada sob a pele ou no músculo a cada três meses. Ao fim do primeiro ano de uso, estima-se que 70% das mulheres não menstruem mais.

3. Implante contraceptivo

Assim como a injeção de progesterona, o implante contraceptivo contém progestina, que ajuda a inibir a ovulação e a prevenir o desenvolvimento folicular, resultando em períodos menores ou ausentes. Por ser um dispositivo pequeno, pode ser colocado abaixo da pele do braço. Esse método funciona para suprimir períodos em até 41,25% das mulheres após três anos de uso.

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As opções para interromper ou encurtar o período são muitas, mas devem ser escolhidas com o auxílio de um especialista, que deve mostrar os prós e os contras de cada técnica e se realmente vale a pena adotá-la.

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