Estado de São Paulo registra primeira morte por varíola dos macacos
Paciente com comorbidades tinha 26 anos e estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto
O ministério adquiriu 50 mil doses da vacina contra a doença por meio de tratativas com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a previsão era de que a primeira remessa chegasse ao país em setembro. A pasta informou que as demais doses devem chegar até o fim deste ano. Em agosto, foi lançada a Campanha Nacional de Prevenção à Monkeypox.
Em julho, a zoonose viral foi considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, até o momento, contabiliza 71,3 mil casos no mundo, segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.
Monkeypox
Descoberta em 1958, a monkeypox (varíola dos macacos) recebeu esse nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores, e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.
Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era considerada endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.
Análises preliminares sobre os primeiros casos do surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou para o fato de que essa não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.