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Gripe aviária: Goiás faz contenção após primeiro caso em aves de subsistência

Segundo gestão estadual, 100 galinhas morreram em propriedade de pequeno porte; consumo de carne e ovos não traz risco a humanos, diz infectologista

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2025, 11h18

A confirmação do primeiro foco de gripe aviária H5N1 em aves de subsistência em Goiás no último sábado, 14, desencadeou uma série de ações de contenção do vírus, segundo o governo do estado. O caso foi registrado no município de Santo Antônio da Barra onde cerca de 100 galinhas morreram em uma propriedade de pequeno porte. Os animais tinham apresentado sintomas da infecção, como secreção nas narinas, asas caídas, dificuldade respiratória, apatia e diarreia.

A suspeita de que as aves tinham contraído o H5N1 foi apresentada no último dia 9 e agentes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) se deslocaram para o local para interditar a propriedade e realizar a coleta de amostras. A presença do vírus foi constatada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa).

Nesta segunda-feira, 16, o governo de Goiás intensificou as ações de contenção e erradicação do foco com a instalação de barreiras sanitárias, suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas na região afetada, localizada no sudoeste goiano, e restrição ao trânsito de aves, ovos e materiais avícolas.

Medidas de vigilância ativa foram implementadas em duas zonas a partir do foco: uma com raio de três quilômetros e a outra tem raio de sete quilômetros.

“Não há motivo para pânico, mas é fundamental que qualquer suspeita seja imediatamente comunicada”, orientou, em comunicado, José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa.

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Consumo humano e exportação

Ramos explicou que o foco não vai afetar o status sanitário brasileiro conforme as regras da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) pelo fato de não envolver aves comerciais. Isso significa que não vai afetar as exportações de carnes e ovos.

“Mesmo sendo um caso isolado, sem impacto no comércio de produtos avícolas, a confirmação reforça a necessidade de intensificarmos as medidas de contenção e de vigilância”, declarou.

O consumo de aves e ovos da região também não é considerado um risco à saúde humana, tendo em vista que a infecção ocorre pelo contato com animais doentes. Mesmo assim, é sempre importante monitorar o alastramento da doença para evitar que o vírus sofra mutações e ganhe a habilidade de se adaptar melhor não só para os “saltos” entre espécies, mas para passar de pessoa para pessoa de forma efetiva.

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“Embora a transmissão para humanos ainda seja rara e ocorra, em geral, por contato direto com aves infectadas, a presença do H5N1 em granjas aumenta as chances de mutações, especialmente em ambientes de alta densidade animal e contato frequente com humanos. Ainda não há transmissão sustentada entre humanos, mas o vírus da influenza tem um histórico de mutações rápidas e rearranjos genéticos”, explica o infectologista Klinger Soares Faíco Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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