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Começa segunda fase de campanha de vacinação contra gripe

Nesta segunda, 22, mobilização por vacina se estende a idosos, povos indígenas, professores, entre outros grupos

Por Redação
Atualizado em 17 mar 2021, 17h47 - Publicado em 22 abr 2019, 15h14

Inicia-se nesta segunda-feira, 22, a segunda fase da Campanha Nacional de vacina da gripe. A partir de hoje, o restante do público-alvo pode se dirigir aos postos de saúde para se imunizar. Fazem parte desse público:

  • Idosos
  • Trabalhadores da saúde
  • Povos indígenas
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais (estão incluídos neste grupo quem tem doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas crônicas, doenças neurológicas crônicas, doenças hepáticas crônicas, doenças renais crônicas, diabetes, obesidade, imunossupressão, trissomias e transplantados)
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • Funcionários do sistema prisional
  • Pessoas privadas de liberdade

A primeira fase da campanha, que teve início em 10 de abril, vacinou crianças, gestantes e puérperas. De acordo com o ministério, 41.800 postos de vacinação estão à disposição da população até o dia 31 de maio. O Dia D, em que a vacinação se intensifica e há uma grande mobilização nacional, está marcado para o dia 4 de maio.

A vacinação pública é destinada a grupos que estão especialmente expostos ao vírus da gripe (influenza) ou correm maior risco de complicações. Este ano, foram disponibilizadas 63,7 milhões de doses. A meta é imunizar 90% do público-alvo. Quem não faz parte do grupo de risco também deve se vacinar. Neste caso, é necessário recorrer a clínicas privadas. O preço da injeção (dose única) varia de 90 a 200 reais.

A importância da vacina

A gripe é uma infecção viral que afeta especialmente as vias aéreas e o pulmão. Para contraí-la, basta entrar em contato com secreções de pessoas infectadas. Em indivíduos com o sistema imunológico fragilizado, a doença pode causar pneumonia e até causar infarto.

Ao contrário de outros vírus, como da febre amarela, sarampo ou rubéola, o da gripe passa por constantes mutações, por isso é necessário vacinar-se todo ano. A vacina é atualizada anualmente para proteger contra o tipo mais provável de se disseminar naquele determinado ano.

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Com a ajuda de diversas instituições espalhadas pelo mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descobre quais tipos do vírus da gripe estão circulando e provocam os maiores estragos. Portanto, devem entrar na composição da vacina. Em 2019, os agentes escalados para a vacina trivalente, disponível na rede pública, foram:

  • A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09
  • A/Switzerland/8060/2017 (H3N2)
  • B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87)

Somente o vírus H1N1 se manteve o mesmo de 2018. O H3N2 e o tipo B foram alterados em relação à versão anterior. Na rede particular, a vacina disponível é a tetravalente – além dos três subtipos acima, inclui o tipo B Yamagata.

É importante ressaltar que a vacina não causa a doença. O imunizante é feito com vírus inativados. Ou seja, eles não são capazes de causar mal algum. Pessoas que relatam sintomas de gripe – como febre, dor no corpo, coriza e cansaço pouco tempo após a vacina – contraíram o vírus antes do período em que o imunizante faz efeito (duas a três semanas). Por isso, é importante tomar a vacina antes do inverno chegar. Também é possível que a pessoa seja infectada por um vírus que não está presente na vacina. Mesmo nesse caso, a vacinação é positiva. Os sintomas da infecção serão menos graves em quem está imunizado.

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A doença

A influenza é uma doença sazonal, mais comum no inverno, que causa epidemias anuais. Há anos com maior ou menor intensidade de circulação desse tipo de vírus – e, consequentemente, maior ou menor número de casos e mortes.

No Brasil, devido a diferenças climáticas e geográficas, podem ocorrer diferentes intensidades de sazonalidade da influenza e em diferentes períodos nas unidades federadas. No caso específico do Amazonas, a circulação, de acordo com o ministério, segue o período sazonal da doença potencializado pelas chuvas e enchentes e consequente aglomeração de pessoas. Por lá, a campanha de vacinação começou em março, quando houve um aumento de casos da doença.

Até o fim de março, antes do lançamento da campanha, foram registrados 255 casos de influenza em todo o país, com 55 mortes. O subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 162 casos e 41 óbitos. O Amazonas foi o estado com mais casos registrados: 118 casos e 33 mortes. Por isso, a campanha foi antecipada no estado.

Sintomas, prevenção e tratamento

Os sintomas mais comuns da gripe são: calafrio, febre; dor no corpo, de cabeça e nos olhos; sensação de ardor no peito, coriza, tosse, congestão nasal, náusea, vômitos e fadiga. Ao contrário do resfriado, que progride lentamente, os sintomas da gripe aparecem repentinamente e persistem por cerca de uma semana.

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Não há um remédio que cure a gripe. É preciso esperar o vírus sair do organismo para a doença ir embora. O fosfato de oseltamivir (Tamiflu, nome comercial), um antiviral específico para a gripe, apenas acelera a recuperação e ajuda a prevenir complicações. É importante consultar um médico e esperar que ele prescreva o tratamento, que inclui remédios que controlam o mal-estar e outros sintomas da gripe.

Hidratação adequada. alimentação equilibrada e descanso também ajudam a amenizar os sintomas. Além da vacina, lavar bem as mãos e evitar locais fechados e cheios de pessoas, especialmente durante os meses mais frios, diminui o risco de contágio.

(Com Agência Brasil)

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