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Mais da metade dos homens já enfrentou dificuldades em ter ereção

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) investigou percepção sobre performance sexual, tamanho do pênis e autoimagem

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jul 2024, 16h00
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  • TAMANHO NÃO É DOCUMENTO: Além da preocupação com a impotência sexual, parcela dos homens gostaria de ter um pênis maior (S.../AdobeStock/Reprodução)

    Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) trouxe à tona novos dados sobre a saúde e a sexualidade masculina. O estudo revelou que 52% dos homens entrevistados admitiram já ter falhado na hora H. 

    O estudo, que abrangeu 1 500 homens acima de 40 anos, a maioria casados e representantes de todas as regiões do país, também investigou a satisfação dos homens com o tamanho do próprio pênis, constatando que 63% estão satisfeitos e 26% parcialmente satisfeitos.

    Falhas no momento íntimo 

    Os autores do levantamento destacam a alta prevalência da incapacidade de obter ou manter uma ereção. Afinal, mais da metade dos respondentes admitiu experimentar episódios. O número foi maior entre os homens de 55 a 59 anos (63% disseram que sim).

    “A falha ocasional acontece com todos os homens, e ela é única e exclusivamente psicológica”, afirma Luiz Otávio Torres, presidente da SBU. “O que é diferente da disfunção erétil, que é quando o indivíduo não consegue ter ou manter uma ereção com frequência, a ponto de prejudicar sua vida sexual”. 

    O especialista ressalta que as causas da disfunção erétil podem ser orgânicas ou psicológicas. As orgânicas estão relacionadas, por exemplo, a diabetes, hipertensão, vida sedentária, obesidade e efeitos colaterais de medicamentos. Já a principal causa psicológica é chamada de temor de performance, que é o medo de não conseguir ter ou manter uma ereção. Outras questões podem ser relacionamento conturbado, depressão, ansiedade etc. 

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     “O importante é que hoje contamos com um grande arsenal de possibilidades de tratamento, que vão desde a terapia sexual até cirurgia de implante de prótese peniana, passando por medicamentos orais e injetáveis, entre outros”, explica Torres.

    Satisfação com o tamanho do pênis

    Outro aspecto abordado pela pesquisa foi a satisfação dos homens com o tamanho do próprio pênis. A maioria dos entrevistados (63%) afirmou estar satisfeita, enquanto 13% disseram que está tudo bem, porém gostariam de alongá-lo, e 9% responderam que estão satisfeitos, mas gostariam de alongá-lo e engrossá-lo. E 3% declararam estarem insatisfeitos, mas não fariam nada para alterá-lo. 

    Os dados são significativos, pois refletem uma percepção positiva entre a maioria dos homens, embora ainda exista uma porcentagem que lida com preocupações sobre esse aspecto, evidenciando a influência de padrões estéticos que foram incutidos. Em geral, estudos apontam que um pênis de cerca de 13 cm ereto e 9 cm em repouso pode ser considerado na média, porém tamanhos entre 10,5 cm e 17,5 cm em ereção também são avaliados como normais entre os brasileiros.

    Transtorno dismórfico corporal 

     “A grande maioria dos homens tem um pênis de tamanho normal. O problema é que eles querem ter um pênis maior porque acreditam que assim poderão proporcionar mais prazer  na relação”, afirma Torres. “O homem sente que tem um problema que, na realidade, não tem. E vê o aumento peniano como uma solução imaginária”. 

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    A SBU recomenda que procedimentos para alongamento peniano (como faloplastia) devem ser realizados em casos específicos, como micropênis (menos de 7 centímetros ereto), pênis embutido, malformação e amputação e por urologista habilitado. Em boa parte dos casos, o homem que procura por alongamento peniano tem transtorno dismórfico corporal, caracterizado por acreditar ter um defeito que na realidade não existe. 

    “É importante fornecer orientações a esses pacientes, mostrar dados científicos e, eventualmente, encaminhar para um tratamento psicoterápico, porque a grande maioria desses homens não tem problema no pênis. O problema é na cabeça, ou seja, é psicológico”, argumenta o urologista. 

    A importância da educação e conscientização

    Em celebração ao Dia do Homem, comemorado em 15 de julho, a SBU lançou a campanha Julho Azul Celeste. A iniciativa tem como objetivo esclarecer temas relacionados à saúde masculina, com um foco especial na sexualidade. A campanha envolve a divulgação de informações através de vídeos, postagens e transmissões ao vivo nas redes sociais, buscando conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde de forma abrangente e preventiva.

    Abordar questões como a disfunção erétil e a satisfação com o tamanho do pênis de forma aberta e informativa é crucial para desmistificar tabus, promover conscientização e uma visão mais saudável da masculinidade. Essa abordagem pode ajudar a diminuir a pressão e a ansiedade que muitos homens enfrentam, incentivando-os a buscar ajuda médica e apoio psicológico quando necessário.

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