Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Os brasileiros que andam na contramão e quebram a quarentena

A justificativa para tal comportamento — que mistura egoísmo com irresponsabilidade social — é de envergonhar: o tédio de se encontrar confinado

Por Sabrina Brito Atualizado em 4 jun 2024, 15h03 - Publicado em 10 abr 2020, 06h00

A orientação — que às vezes tem peso de ordem mesmo — vem de toda parte, da OMS aos governadores de estado, passando pelo Ministério da Saúde: fique em casa. Apesar disso, ainda que, de modo geral, as ruas das cidades brasileiras estejam bem mais vazias nestes dias de quarentena, não é incomum flagrar dezenas de ciclistas e pedestres andando na Avenida Paulista ou nos calçadões dos bairros nobres do Rio de Janeiro, para citar dois casos. A justificativa para tal comportamento — que mistura egoísmo com irresponsabilidade social — é de envergonhar: o tédio de se encontrar confinado entre quatro paredes. Isso para não falar de quem despreza a potência do novo coronavírus, que já ceifou mais de 87 000 vidas mundo afora só até o início da noite da quarta-feira 8 (o exemplo no Brasil, todos sabem, vem de cima). Trata-se, é claro, de uma situação muito diferente da vivida por aqueles que, por imperiosa necessidade, foram obrigados a quebrar a quarentena — como os homens e as mulheres que engrossaram filas na frente de agências da Caixa Econômica e postos da Receita Federal para conseguir o auxílio emergencial de 600 reais oferecido pelo governo, o “coronavoucher”. Em São Paulo, o distanciamento social foi estendido até o dia 22, e no Rio a estimativa é que a medida durará até o fim do mês. Alguns governadores do Nordeste afirmaram, em carta, que campanhas antiquarentena são um “atentado à vida”. Mesmo diante de todos os apelos e evidências, um grupo, infelizmente, parece não entender algo simples: quanto mais restritos forem os deslocamentos agora, mais vidas serão salvas e mais cedo voltaremos ao normal.

Publicado em VEJA de 15 de abril de 2020, edição nº 2682

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.