Pabllo Vittar faz campanha para estimular uso de camisinha
Em campanha coordenada pelo Ministério da Saúde, a drag queen destaca a importância do uso do preservativo em videoclipe
Em um novo videoclipe da cantora e drag queen Pabllo Vittar, lançado nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde fez uma parceria publicitária para promover o uso da camisinha contra doenças sexualmente transmissíveis. No vídeo da música, ‘Corpo Sensual’, que também contou com a participação de Matheus Carrilho, da Banda Uó, a cantora dá destaque para o preservativo em meio a uma cena de romance.
“Trata-se de uma oportunidade, já que a campanha traz uma mensagem de conscientização em um ambiente que não encontra resistência por parte do público”, disse Juliana Costa Vieira, coordenadora de atendimento da divisão de publicidade do Ministério da Saúde. “Dessa forma, nossa mensagem tem uma chance muito maior de ser percebida e aceita do que em numa campanha tradicional.”
Sexualidade
Segundo informações da Agência Saúde, a escolha do clipe para a campanha não foi por acaso. A artista tem grande aceitação do público e conversa com as questões LGBT. “É muito bom poder tratar de temas como a diversidade e outras transformações relevantes para a sociedade através do nosso trabalho”, disse João Monteiro, um dos diretores do clipe. “Nada melhor do que, quando falar de sexualidade, ressaltar que a camisinha é importante, que a juventude precisa usar e trazer à tona essa questão”, Fernando Moraes, que também participou da direção.
Além da camisinha, o SUS distribui gratuitamente, em conjunto às ações educativas de conscientização e prevenção, preservativos femininos e gel lubrificante, além da testagem rápida para o HIV e profilaxia pós-exposição e pré-exposição.
Casos
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente vivem 827.000 pessoas com HIV e Aids – 327.000 ainda não estão em tratamento e cerca de 112.000 nem mesmo sabe que estão infectadas. Aproximadamente 41.100 casos são descobertos a cada ano, principalmente entre os mais jovens entre 15 e 24 anos. Quanto ao diagnóstico, o país passou de 80% em 2012 para 87%, em 2015.