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Príncipe Harry teve ataques de pânico após a morte de sua mãe

Ao canal das Forças Armadas britânicas o príncipe Harry descreveu seu ataque de pânico como "o coração batendo como uma máquina de lavar roupas"

Por Da Redação
21 jun 2017, 13h40

Numa entrevista ao canal das Forças Armadas britânicas Forces TV, que foi ao ar nesta quarta-feira, na Inglaterra, o príncipe Harry falou abertamente sobre o sofrimento pelo qual passou após a morte de sua mãe, Diana.

Ao conversar com seu amigo, o medalhista paralímpico Dave Henson, Harry contou que teve ataques de pânico, mas, na época, decidiu esconder seus sentimentos.

“Todas as vezes em que eu estava em uma sala rodeado de pessoas, vestido de terno e gravata, o que acontece frequentemente, eu ficava suando e com o coração batendo forte, literalmente como uma máquina de lavar roupas. Eu ficava tipo, ‘ai meu Deus, tire-me daqui agora’. Mas pensava: ‘Oh, espere aí, eu não posso sair daqui, eu tenho que apenas esconder isso”, disse Harry.

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O momento de procurar ajuda

No entanto, ele só decidiu procurar ajuda aos 28 anos, após o que ele descreveu como “dois anos de caos total” em que começou a sofrer ataques de pânico durante os compromissos reais, ele decidiu finalmente procurar ajuda profissional para lidar com algumas questões psicológicas.

Há alguns meses, o príncipe, que hoje está com 32 anos e é o quinta na linha de sucessão ao trono britânico, tem focado em ajudar publicamente outras pessoas a combater doenças de saúde mental, falando abertamente sobre o assunto, ao lado de seu irmão, o príncipe Willian, o segundo na linha de sucessão, e a cunhada, Kate Middleton.

Ainda em conversa com seu amigo Henson, Harry disse: “Você passa por todas essas coisas e depois conhece outros rapazes que estão em uma jornada similar. Você se ajuda para então poder ajudar outras pessoas. Isso é extremamente poderoso.”

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Afeganistão

No mesmo programa, o príncipe revelou que sua ida ao Afeganistão quando fazia parte das Forças Armadas Britânicas foi o “gatilho” que o forçou finalmente a lidar com a morte de sua mãe, que completa 20 anos em agosto.

“Se você perde sua mãe aos 12 anos, você tem que lidar com isso. A ideia de que 20 anos depois… 15, 17 anos depois, eu ainda não tinha lidado com isso… O Afeganistão foi o momento em que eu disse, ‘certo, lide com isso’.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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