Saiba por que homens baixos correm mais risco de serem calvos
Pesquisadores alemães descobriram que homens brancos e baixos têm maiores chances de ficarem calvos
Você é homem, baixo e tem ascendência europeia? Infelizmente, você tem maior probabilidade de ficar calvo. De acordo com estudo publicado na quarta-feira, na revista científica Nature Communications, um maior risco de calvície prematura foi adicionado à lista de doenças e condições enfrentadas por homens de ascendência europeia. Além da baixa estatura, a puberdade precoce também podem estar associada à perda de cabelo masculina.
Pesquisadores alemães descobriram que, entre homens brancos, a calvície geralmente começa por volta dos 30 anos. Até 80% dos europeus são afetados. A perda de cabelo entre os asiáticos chega cerca de uma década mais tarde e com uma frequência menor, afetando de 50% a 60% dos homens. Já na África, os dados sobre calvície são mais escassos, porém os relatos parecem ser menos frequentes.
Doenças relacionadas
“Parece que os homens com uma altura relativamente menor têm uma possibilidade mais elevada de perder o cabelo. Nossos dados indicam que alguns dos genes envolvidos na calvície estão associados, em média, com uma menor estatura.“, disse Stefanie Heilmann-Heimbach, autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Bonn, na Alemanha. Em pesquisas anteriores, homens calvos também se mostraram estatisticamente mais propensos a sofrer de doença cardíaca e câncer de próstata, embora os riscos sejam menores.
Possível tratamento
O presente estudo observou que os próprios genes reguladores da altura parecem desempenhar, também, um papel no surgimento dessas condições. De acordo com Stefanie, os resultados da pesquisa podem ser alvos promissores para possíveis intervenções terapêuticas. Sua equipe identificou 63 variações genéticas que afetam a perda de cabelo.
Entretanto, os pesquisadores não procuraram uma ligação nem qualificaram riscos entre a calvície e diferentes alturas. “Estudos futuros que avaliem a perda de cabelo e a altura do corpo podem ser capazes de responder a essa pergunta”, concluiu a autora.
(Com AFP)