SP atinge menor ocupação de leitos de UTI desde o início da pandemia
49,1% das vagas dedicadas ao atendimento de pacientes graves com Covid-19 estão em uso
O governo do estado de São Paulo anunciou, nesta sexta, 18, que a região atingiu o menor patamar de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o começo da pandemia da Covid-19; 49,1%. Na Grande São Paulo, a taxa é ligeiramente menor, em 48,5%.
A título de comparação, o percentual já chegou a 71% de leitos intensivos ocupados no fim de maio e baixou para cerca de 65% no fim de junho. A Região Metropolitana, por sua vez, teve impressionantes 91%, também em maio. A capital paulista socorreu sua rede de atendimento com hospitais de campanha, um no Estádio do Pacaembu e outro no Centro de Exposições do Anhembi. O primeiro foi desmontado no fim de junho e o segundo neste mês de setembro. A ideia era que pacientes fossem atendidos nesses locais tão logo tivessem os primeiros sintomas, evitando evoluções mais graves da doença por falta de assistência médica.
De acordo com dados de hoje, o estado tem 4.003 pessoas internadas em UTIs e outras 5.673 pessoas em enfermarias. Este número reflete casos suspeitos e confirmados de infecção pelo novo coronavírus.
Dados nacionais
Nesta sexta-feira, 11, o Brasil teve médias móveis atualizadas em 30.431,3 diagnósticos e 771 mortes por conta do novo coronavírus. O cálculo realizado por VEJA leva em conta as mortes dos últimos sete dias divididos por sete, deste modo é possível atenuar as subnotificações naturais aos finais de semana.