O aplicativo de entregas iFood anunciou, no sábado (14), a criação de um fundo de 1 milhão de reais para ajudar os entregadores que entrarem em quarentena ou contraírem o novo coronavírus. O fundo será gerido com ajuda da ONG Ação da Cidadania, que será responsável pela distribuição de recursos aos condutores.Após demonstrar por atestado médico ou via telemedicina que está com sintomas, o entregador vai receber alimentos ou uma quantia, para sua subsistência alimentar e a de sua família, com ajuda da ONG, durante 14 dias. Em comunicado, a empresa afirma ainda que está "avaliando cuidadosamente a evolução do cenário no país e estudando medidas para garantir a segurança de nossos colaboradores e parceiros".O iFood não é a única empresa do setor da chamada "gig economy" (a economia dos "bicos", em apps como Uber) a criar um fundo para dar apoio aos seus parceiros. Nesta sexta-feira, 13, a chinesa Didi Chuxing, dona da startup brasileira 99, divulgou que vai colocar 10 milhões de dólares à disposição de seus motoristas e entregadores em todo o mundo, a fim de cobrir os gastos por conta de quarentena ou infecção com a doença.