Procuradores do estado da Virginia, nos Estados Unidos, estão investigando a Meta, empresa por trás das redes socias Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, por facilitação de venda de drogas. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, a empresa também poderia estar lucrando com esse processo.
Um porta-voz da Meta teria dito que a venda de drogas ilícitas vai contra as politicas da empresa e que eles trabalham para encontrar e remover esse tipo de conteúdo. “A Meta coopera proativamente com as autoridades policiais para ajudar a combater a venda e distribuição de drogas ilícitas”, disse a fonte ao jornal.
De acordo com a reportagem, documentos e pessoas envolvidas no processo sugerem que a promotoria enviou intimações sobre o caso em 2023 e tem feito perguntas como parte da investigação. Os procuradores ainda estariam contanto com a ajuda da Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória americana, e pedindo registro sobre os conteúdos relacionados a drogas e venda de ilícitos.
Na rede social X, antigo Twitter, o presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, falou sobre o tema, sem mencionar a investigação ou a reportagem do jornal americano. “A epidemia de opiáceos é um importante problema de saúde pública que exige ação de todos os sectores da sociedade dos EUA”, escreveu. “É por isso que a Meta se juntou à Aliança para Prevenir os Danos causados pelas Drogas, juntamente com o Departamento de Estado, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e o Snapchat, para ajudar a interromper a venda de drogas sintéticas on-line e educar os usuários sobre os riscos.”
Investigações desse tipo não significam, necessariamente, um envolvimento da empresa na venda de drogas ilícitas e pode não resultar em punições.