Anteriormente, a Consumer Eletronic Show (CES) era conhecida pela grande quantidade de produtos direcionados ao consumidor, com lançamentos de aparelhos celulares, televisores e carros. No ano passado, a apresentação de robôs domésticos e corporativos transformaram-se em vitrines do evento. Havia um modelo, por exemplo, que ajudava a recolher flores e outro a limpar a neve do solo. Além de funcionais, eram bem bonitinhos. Mas ao longo dos anos, a feira ampliou gradativamente o enfoque e passou a olhar também para a saúde digital. Assim, “segurança humana” será o tema da edição de 2024, que promete inovações para ajudar a resolver os maiores desafios mundiais, como acesso aos cuidados da saúde e despoluição do meio ambiente.
Com 3.200 empresas participantes, a feira acontece de 9 a 12 de janeiro, em Las Vegas, e como tem o privilégio de abrir o calendário de eventos do setor, costuma ditar tendências para o mercado. Steve Koening, vice-presidente da Associação de Tecnologia do Consumidor (CTA), grupo que organiza a CES, fala sobre o objetivo de apresentar “tecnologia com propósito” de tornar a vida melhor.
No ano passado, um dos destaques na área de saúde foi um capacete hi-tech capaz de realizar uma eletroencefalografia, para detectar riscos potenciais de doenças como Alzeheimer, demência e depressão clínica. A interpretação das ondas cerebrais fica por conta de recursos de Inteligência Artificial (AI). O dispositivo foi apresentado pela sul-coreana iMediSync e iSyncWave. Premiada no último evento, a ErgoSportive, cama inteligente de combate a apneia do sono estava entre as atrações. O dispositivo identifica o ruído respiratório e regula automaticamente a altura do colchão para evitar o ronco propriamente dito. A organização da feira ainda não adiantou os destaques da área de saúde. O jeito é aguardar.