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Telas flexíveis, robôs e humanos virtuais: as apostas futuristas da CES

Na edição de 2020 da feira de tecnologia, não faltaram protótipos e testes de produtos que devem ditar os rumos da indústria da tecnologia

Por André Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jan 2020, 18h08 - Publicado em 10 jan 2020, 15h08

A Consumer Electronic Show (CES), que aconteceu em Las Vegas, chegou hoje (10) ao fim de mais uma edição. Durante os quatro dias de feira, ainda que nenhum próximo e definitivo passo do mercado tenha sido apresentado, ao exemplo do que aconteceu na estréia do evento, em 1967, quando a miniaturização de toca discos se revelou, algumas significativas direções do mercado foram tomadas.

Abaixo está uma seleção de tecnologias e conceitos que, apesar de dependerem de aprimoramento e amadurecimento, sem dúvida representam um vislumbre de um futuro não tão distante.

Telas dobráveis

Nenhum dos smartphones ou notebooks com telas dobráveis que foram apresentados na CES eram produtos em versão final. Portanto, pouquíssimos hardware e software do tipo funcionavam bem. Leve em conta que essa tecnologia só embarcou recentemente nos primeiros dispositivos do tipo. Mesmo o Galaxy Fold, da Samsung, apresentando em 2019, não convenceu como um produto bem acabado e precisou de uma nova versão, com revisão do design original. Mas o fato de que a Microsoft está com uma forte campanha para popularizar a adoção do Windows 10X, a versão do sistema operacional adaptada para dispositivos com telas duplas e dobráveis, confirma que será inevitável ver a flexibilidade chegar. Na imagem abaixo, o ThinkPad X1 Fold da Lenovo mostra como o Windows funciona em uma única tela.

Telas flexíveis, robôs e humanos virtuais: as apostas futuristas da CES
O dobrável ThinkPad X1 Fold da Lenovo. ()

Imagens de computação gráfica ultra realistas

Um projeto chamado Neon, da Star Labs, uma subsidiária da Samsung, trouxe à feira os “humanos artificiais”, como a empresa chama os avatares gerados por computação gráfica em tempo real, dotados de inteligência artificial e capazes de entender o contexto das interações que participa. A ideia visa, segundo a marca, criar “representantes de serviços, consultores financeiros, profissionais de saúde ou concierges”. Com o tempo, também estarão aptos a substituir “âncoras de TV, atores, porta-vozes, ou mesmo ser nossos amigos e companheiros”.

No teste da tecnologia, apesar da movimentação dos avatares ser realista, por ser baseada em pessoas reais, as respostas durante as interações não convenceram. Ainda assim, é interessante relevar o fato de que a computação gráfica também está em um momento de lançamentos na parte de hardwares, como a primeira investida da Intel em placas gráficas, depois de anos deixando esse mercado para a AMD e a Nvidia.

Telas flexíveis, robôs e humanos virtuais: as apostas futuristas da CES
Os “humanos virtuais” da Neon. ()

Lares conectados

Dispositivos domésticos variados, da cozinha ao quarto, do banheiro ao quintal, guiados por inteligência artificial (IA), dominaram a feira. Há produtos para os pets, como o iKuddle, uma caixa de areia para gatos que monitora toda a rotina do animal. Ou a vara de pescar ioTrapster, ideal para viagens familiares de fim de semana, e cujo diferencial é alertar quando um peixe agarra a isca. Nos espaços mais íntimos, destaque para os brinquedos sexuais high-tech da startup americana Lora DiCarlo. Os consolos são controlados por um software especializado em agradar às mulheres na hora H.

Telas flexíveis, robôs e humanos virtuais: as apostas futuristas da CES
O consolo Osé, da Lora DiCarlo: prazer vindo da tecnologia ()

 

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