Keanu detona (de novo) em ‘John Wick 3: Parabellum’
Acompanhe o 'Em Cartaz' dessa semana com a colunista de VEJA Isabela Boscov
No ‘Em Cartaz’, a colunista de VEJA Isabela Boscov comenta o novo filme da série estrelada por Keanu Reeves, John Wick 3: Parabellum. Violência ultracômica ou ultraviolência cômica? Qualquer um dos arranjos de palavras vale para definir a série John Wick, que começou como um filme de ação de orçamento modesto mas ambições desvairadas (nada menos que reinventar a pancadaria cinematográfica), virou um sucesso instantâneo e chega agora ao capítulo 3 já anunciando o capítulo 4: a palavra latina parabellum significa “preparar-se para a guerra”, ou “preparação para a guerra”. É isso então que John Wick, o assassino profissional interpretado pelo único e inimitável Keanu Reeves, faz neste filme – apesar das sequências de ação absolutamente incríveis e cada vez mais intrincadas, ele está apenas preparando-se para a verdadeira guerra que há de vir na próxima continuação. O diretor Chad Stahelski foi dublê de Keanu em Matrix, e conhece como ninguém a fisicalidade particular do ator. Tem, além disso, uma imaginação incontrolável para as cenas de luta e para pontuá-las com comédia (Parabellum, aliás, tem duas que desde já são clássicas; uma envolve um armário cheio de facas e a outra, vários inimigos, motos, espadas e uma ponte). Não gosta? Nem tente. É a sua? Esbalde-se.