‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’: ação na raça, e no máximo
Acompanhe o 'Em Cartaz' dessa semana com a colunista de VEJA Isabela Boscov
No ‘Em Cartaz’ dessa semana a colunista de VEJA Isabela Boscov comenta o novo filme Missão: Impossível – Efeito Fallout, que chegou aos cinemas essa semana. Não é para qualquer um isso de levar uma série adiante por 22 anos e torná-la ainda melhor a cada capítulo. Mas Tom Cruise, de novo com o ótimo roteiro e direção de Christopher McQuarrie (que em 2015 já havia assinado Nação Secreta, o auge da série), segura todas em Efeito Fallout, sexto filme da marca Missão: Impossível.
As sequências de perseguição em Paris e em Londres – especialmente a de Paris – ficam ali com as melhores já feitas, de Operação França a Ronin e Ultimato Bourne. E a cena de luta num banheiro masculino, em que Cruise, o chinês Lian Yang e Henry Cavill (lindo até dizer chega, ótimo no papel de um agente da CIA e podendo tudo) não deixam um azulejo na parede? Fantástica.
O clímax, que reúne todos os personagens, dois helicópteros num desfiladeiro e algumas coisas mais, é um estrondo. Tudo perfeitamente impossível, claro – e estupendamente bem executado. Tem truque digital e tela verde? Óbvio que tem (hoje, sempre tem). Mas tem também, sim, quantidades prodigiosas de ação feita na raça, com atores e cameramen no meio do rebuliço, e é isso que faz o sangue do espectador correr na veia. Melhor do que isso, impossível não é – mas é difícil.