A sombra do presidente
Despacho inédito do STF levanta a suspeita de que o misterioso coronel Lima seja laranja de Temer nos alegados pagamentos de propina
Michel Temer acaba de cravar outro ineditismo: além de ser o primeiro presidente denunciado por corrupção no exercício do cargo, agora é o primeiro a ter o sigilo bancário quebrado.
Conforme revelou o site de VEJA, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de seu sigilo bancário no contexto da investigação que apura se Temer recebeu propina em troca da edição de um decreto na área de portos.
Para esclarecer o caso, Barroso também ordenou a quebra do sigilo bancário de outras cinco pessoas — entre elas, o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de longa data do presidente. A medida decorre da suspeita da PF de que “Limão”, como o coronel gosta de se chamar, seja um laranja do presidente.