Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Depois de condenar em bloco o deputado petista João Paulo Cunha, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, o publicitário Marcos Valério e seus sócios, o ministro Cezar Peluso fez nesta quinta-feira uma correção em seu voto durante o julgamento do mensalão.
Como se aposenta compulsoriamente na próxima semana, Peluso antecipou a dosimetria da pena dos condenados e hoje retificou a proposta de reclusão de Pizzolato. Para o magistrado, o ex-diretor do BB deve cumprir pena de 12 anos e um mês de reclusão em regime fechado, além de 195 dias-multa. Cezar Peluso havia se esquecido de computar a pena de lavagem de dinheiro imposta a Pizzolato, e delimitara pouco mais de oito anos de cadeia para o ex-dirigente do Banco do Brasil.