Cezar Peluso cita a doutrina e observa que não existe uma hierarquia entre a “prova indiciária” e a chamada “prova real”.
O ministro lembra que, nos autos, há o depoimento de João Paulo Cunha afirmando ter se encontrado algumas vezes com o publicitário Marcos Valério para “debater a situação política do Brasil”. Peluso se espanta: ninguém chega à presidência da Câmara se for um político sem experiência. Por que teria de debater o Brasil com um publicitário?
O ministro lembra ainda que os mesmos servidores da Câmara que fizeram o edital de licitação participaram da escolha da agência, do acompanhamento do contrato etc. E usa a palavra que se evitou até agora: “João Paulo mentiu” sobre o saque do dinheiro.
Peluso faz picadinho da defesa de João Paulo. De maneira respeitosa, beira o esculacho. O ministro repete Rosa Weber e diz que pouco importa o destino dado o dinheiro.