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Rússia lança enxurrada de mísseis e drones contra Ucrânia; ao menos 5 morrem

Volodymyr Zelensky diz que se trata de 'um dos maiores ataques' contra cidades ucranianas e a rede elétrica do país, com 15 regiões atingidas

Por Da Redação
Atualizado em 28 ago 2024, 10h31 - Publicado em 26 ago 2024, 09h29
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  • This handout photograph taken and released by the Ukrainian Emergency Service on August 26, 2024 shows rescuers working to extinguish a fire following a missile attack at an undisclosed location in Odesa region of Ukraine. Russian drones and missiles on August 26, 2024 targeted 15 regions across Ukraine in an overnight barrage aimed mainly at energy infrastructure, Ukrainian Prime Minister Denys Shmygal said. (Photo by Handout / UKRAINIAN EMERGENCY SERVICE / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / HO / UKRAINIAN EMERGENCY SERVICE" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Equipes de resgate lutam para extinguir incêndio após um ataque aéreo russo na região de Odessa, na Ucrânia. 26/08/2024 - (Serviço de Emergência da Ucrânia/AFP)

    A Rússia lançou “um dos maiores ataques” contra a Ucrânia desde o início da guerra, afirmou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta segunda-feira, 26. De acordo com ele, mais de 100 mísseis “de vários tipos” e cerca de outros 100 drones Shahed, de fabricação iraniana, atingiram 15 regiões em todo o país, provocando danos à rede energética e deixando milhares de pessoas no escuro. Até agora, pelo menos cinco pessoas foram confirmadas mortas.

    Após os ataques, Zelensky mais uma vez pediu que seus aliados no Ocidente permitam que o país use armas doadas pelos membros da Otan contra a Rússia. “A Ucrânia não pode ser restringida em suas capacidades de longo alcance quando os terroristas não enfrentam tais limitações”, disse ele.

    + Guerra bate à porta e Rússia instala bunkers para civis na fronteira com Ucrânia

    A Força Aérea ucraniana disse ter detectado dezenas de mísseis e drones visando quase todas as regiões do país, desde áreas ao leste, perto da linha de frente de Kharkiv e Dnipro, até a cidade portuária de Odesa, no sul do país, incluindo ainda a capital, Kiev.

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    “Terroristas russos mais uma vez atacaram a infraestrutura de energia”, escreveu o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, em seu canal no aplicativo de mensagens no Telegram. Pelo menos 15 regiões foram alvos de uma combinação de drones, mísseis de cruzeiro e mísseis hipersônicos Kinzhal, ele acrescentou.

    Shmyhal comunicou também que a empresa nacional de energia, a Ukrenergo, foi forçada a implementar cortes de energia de emergência para estabilizar o sistema. Kiev e Dnipro estão entre as várias cidades que registraram interrupções no serviço.

    Ofensiva iminente

    A Ucrânia estava se preparando para um grande ataque há semanas, em retaliação à incursão do Exército ucraniano na região russa de Kursk, na fronteira entre os países — a primeira invasão da Rússia desde a II Guerra Mundial.

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    O enxame de mísseis e drones veio horas depois que o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu que Belarus retirasse o que descreveu como um acúmulo “significativo” de forças na divisa com o território ucraniana. Kiev também relatou que ex-mercenários do Grupo Wagner, dissolvido após uma insurreição contra o Kremlin no ano passado, estavam entre os soldados na fronteira e pediu a Minsk “para não cometer erros trágicos por pressão de Moscou”.

    Infraestrutura de energia

    Ao longo da guerra, a infraestrutura energética da Ucrânia foi alvo repetido da Rússia, na tentativa de usar cortes na eletricidade como arma de guerra, especialmente com a ausência de aquecimento nos invernos congelantes. Após o ataque desta segunda-feira, o Ministro da Energia da Ucrânia, Herman Halushchenko, disse que o setor “está na mira”.

    Mortes foram registradas nas regiões de Dnipropetrovsk, Zaporizhzhia, Volyn e Zhytomyr, de acordo com autoridades ucranianas. Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas na região central de Poltava, onde uma instalação industrial foi atingida.

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    Em Kiev, o chefe da administração militar da cidade aconselhou a população a permanecer em abrigos. Em Kharkiv, serviços de emergência foram despachados para um número não divulgado de locais atingidos, de acordo com seu chefe militar regional.

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